Porque é que se comporta da forma que se comporta nas relações? Preocupa-se constantemente que o seu parceiro não a/o ame o suficiente, ou dá por si a afastar-se no momento em que as coisas ficam sérias? Estes padrões não são aleatórios — são definidos pelo seu Estilo de Apego. Em Portugal, onde o peso da família e das redes de proximidade é marcante, compreender o seu estilo de apego ajuda a interpretar diferenças geracionais e expectativas relacionais típicas do contexto português.
Esta ferramenta online gratuita baseia-se no questionário Experiences in Close Relationships-Revised (ECR-R). Desenvolvido pelos investigadores Fraley, Waller e Brennan (2000), este instrumento é amplamente considerado o “padrão-ouro” na investigação psicológica para medir o apego romântico. Ao contrário de questionários de “psicologia pop”, este teste utiliza métricas científicas para mapear o seu mundo emocional em dois eixos específicos: Ansiedade e Evitação.
Teste de Estilo de Apego
Avaliação científica com 28 perguntas (ECR-R)
Sobre esta ferramenta:
Este teste mede seu estilo de apego — como você se vincula a parceiros românticos — com base em duas dimensões: Ansiedade e Evitação.
Com base no questionário científico Experiências em Relacionamentos Íntimos – Revisado (ECR-R), esta ferramenta irá mapeá-lo(a) em um dos quatro quadrantes:
- Seguro (Baixa Ansiedade, Baixa Evitação)
- Ansioso-Preocupado (Alta Ansiedade, Baixa Evitação)
- Evitativo-Desapegado (Baixa Ansiedade, Alta Evitação)
- Evitativo-Medroso (Alta Ansiedade, Alta Evitação)
Instruções: As perguntas serão embaralhadas. Responda honestamente com base em como você geralmente se sente em relacionamentos amorosos, não apenas no atual.
O que isso significa:
Pontuação de Ansiedade
(Medo de rejeição)
Pontuação de Evitação
(Medo de intimidade)
Como usar este Teste de Estilo de Apego
Esta ferramenta foi pensada para ser rápida, anónima e esclarecedora. Para obter resultados mais precisos, siga estas orientações:
- Seja honesto(a): O teste só é tão preciso quanto as suas respostas. Tente não responder como gostaria de ser, mas sim como realmente sente e se comporta nas suas relações.
- Pense de forma geral: Não se foque apenas no seu parceiro atual (ou na ausência dele). Reflita sobre como geralmente se sente ao longo de todas as suas experiências românticas.
- Leve o seu tempo: São 28 perguntas. Leia cada afirmação com atenção antes de selecionar o seu nível de concordância numa escala de 1–7, de “Discordo totalmente” a “Concordo totalmente”.
Como funciona a ciência: o modelo de dois eixos
Muitas pessoas acreditam que existem simplesmente pessoas “Seguras” ou “Inseguras”. Contudo, a psicologia moderna avalia o apego com base em duas dimensões independentes. Esta ferramenta processa as suas respostas para gerar uma pontuação entre 1,0 e 7,0 para cada dimensão:
1. Ansiedade de Apego (Eixo Y)
Mede o seu medo de rejeição e abandono.
- Pontuação alta: Pode preocupar-se frequentemente com o compromisso do parceiro, sentir-se “carente” ou necessitar de constante reafirmação.
- Pontuação baixa: Geralmente sente-se seguro(a) do seu valor e não se preocupa excessivamente com a possibilidade de ser deixado(a) sozinho(a).
2. Evitação de Apego (Eixo X)
Mede o seu desconforto com intimidade emocional e dependência.
- Pontuação alta: Pode valorizar a independência acima da ligação, suprimir sentimentos e afastar-se quando as pessoas se aproximam demasiado.
- Pontuação baixa: Sente-se confortável em abrir-se, partilhar vulnerabilidades e depender dos outros.
Combinando estas duas pontuações, a ferramenta posiciona-o(a) num de quatro quadrantes: Seguro, Ansioso–Preocupado, Evitativo–Desdenhoso ou Medroso–Evitativo (Desorganizado).
Compreender a Teoria do Apego
A teoria do apego foi originalmente desenvolvida pelo psicólogo britânico John Bowlby e expandida por Mary Ainsworth. Sugere que o vínculo formado entre um bebé e o seu cuidador principal cria um plano de base para todas as futuras relações sociais.
Embora estes padrões sejam profundamente enraizados, não são permanentes. A psicologia reconhece o conceito de “Segurança Adquirida”. Ao compreender o seu estilo (e o do seu parceiro), pode identificar os seus gatilhos — como a Armadilha Ansioso–Evitativa — e trabalhar conscientemente para um estilo de apego mais Seguro através de terapia, comunicação e autoconsciência.
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